Introdução às questões norteadoras da Atividade de Inteligência

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Todos os países democráticos e economicamente desenvolvidos possuem serviços de inteligência, a sua importância não é restrita ao Estado Democrático de Direito Brasileiro.

O Brasil assiste estático ao avanço da criminalidade organizada e a outras crises gerenciais. É alarmante a quantidade de informações que são perdidas devido ao imediatismo e falta de embasamento teórico que contribui para a incompreensão da atividade de inteligência. A necessidade de informações com as quais o Estado lida diariamente nos diversos setores exige uma ferramenta voltada principalmente ao assessoramento do processo decisório.

“Sou da inteligência”

O uso do vocábulo Inteligência tem se tornado cada vez mais objeto de grande valia por parte das instituições públicas e privadas. Ocorre que a sua aplicação distorcida promove uma série de consequências, pois tem se caracterizado pela falta de abordagem de questões fundamentais quanto a sua finalidade e conceitos basilares.

Não obstante as resistências institucionais e culturais, a atividade de inteligência é tida como elemento fundamental no mundo moderno, onde as informações e a necessidade de processá-las aumentam de forma colossal, mas o volume de processamento não segue na mesma razão.

Conceitos e complexidades

É necessário realizar uma análise, através de pesquisa descritiva, de natureza bibliográfica e documental, acerca das complexidades que envolvem a atividade, além de explorar o exíguo ordenamento jurídico aplicado.

Em um estudo inicial, considerando o contexto atual, é mister abordar questões norteadoras como: O que é a atividade de inteligência? Quais os contrastes e as correspondências que envolvem a inteligência e a investigação criminal? Qual a fundada relevância do serviço de inteligência? Como controlar a atividade de inteligência? Quais os impasses são enfrentados pelo serviço de inteligência no Brasil?

Visões inexistentes

O obscurantismo que envolve as atribuições da área de inteligência, suas finalidades e métodos, somado às ilusões criadas por narrativas imaginárias da ficção sobre os agentes secretos, ou agentes de inteligência, acabam por gerar visões inexistentes e irresponsáveis sobre essa excelente ferramenta de Assessoria ao Processo Decisório.

É preciso buscar esclarecer o que é esse processo de Aquisição, Proteção e Comunicação de informações sigilosas, sejam elas públicas ou privadas, desde as antigas necessidades de compartimentação até as atuais soluções de compartilhamento da Inteligência entre as diversas formas organizacionais de estado.

Na medida em que se busca objetivar o conceito e a atividade de Inteligência, faz-se necessário compreender suas origens clássicas, com o fito de evidenciar sua natureza e particularidades atuais.

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