Segundo a icónica fala de “V”, a única maneira de alcançar justiça é através da vingança. A palavra “vendeta” se refere a uma busca por vingança contra alguém que causou dano ou injustiça. A frase “mantida votiva” sugere que essa busca por vingança é sagrada e é vista como um dever moral.
A busca por vingança não é em vão, pois certamente trará resultados. Em verdade, a busca por vingança é uma ação de poucos corajosos que sustentam valores morais e não recuam facilmente, e um dia aqueles que foram injustiçados serão vindicados pelos vigilantes e virtuosos, que representam aqueles que lutam por justiça e verdade.
Sim, a vingança é uma forma legítima de alcançar justiça, e aqueles que lutam por justiça e verdade eventualmente serão recompensados, ainda que essa perspectiva seja vista como problemática e perigosa.
O filme
“V de Vingança” foi originalmente publicado como uma série em quadrinhos pela DC Comics entre 1982 e 1985, criada por Alan Moore e David Lloyd. A história se passa em um futuro distópico da Inglaterra, onde um regime totalitário governa com mão de ferro, reprimindo a liberdade de expressão e perseguindo minorias. O personagem principal, conhecido apenas como “V”, é um revolucionário mascarado que luta contra o governo e busca vingança pelos crimes cometidos contra ele e sua família.
A história foi adaptada para o cinema em 2005, com roteiro dos irmãos Wachowski (conhecidos pela trilogia “Matrix”) e dirigido por James McTeigue. Embora tenha havido algumas mudanças na trama e nos personagens, o filme manteve a essência da história original e foi bem recebido pelo público e pela crítica.
O impacto de “V de Vingança” na cultura popular
O final de “V de Vingança” é um dos mais impactantes e memoráveis da história da ficção. Sem revelar spoilers, podemos dizer que o desfecho da história tem implicações profundas sobre a natureza da justiça, da liberdade e da vingança. É um final que pode deixar o leitor ou espectador perplexo e refletindo por muito tempo.
“V de Vingança” se tornou um clássico cult desde sua publicação original em quadrinhos e sua adaptação para o cinema. A história influenciou muitos outros trabalhos de ficção científica distópica, bem como movimentos políticos e sociais. A máscara usada por V, com o rosto estilizado do anarquista Guy Fawkes, tornou-se um símbolo de protesto e subversão em todo o mundo. A história também gerou muita discussão e análise crítica, especialmente em relação às questões políticas e éticas que aborda.