Pare por um segundo e reflita quantas vezes você deixou de agir com medo da opinião alheia. É bem provável que nesse exato momento você pense: “Eu? Jamais! Ninguém paga as minhas contas.” Mas no fundo aceita que estamos fadados às correntes da opinião geral, que dita o que é certo e o que é errado; o que é moral e o que é imoral; que enaltece o assalariado e acusa o sonhador. Gente careta e covarde, sempre vestindo a camisa da pseudo verdade e ridicularizando tudo que é alheio a sua zona de conforto.
Acredite, nós estamos cercados de pessoas espetaculares com opiniões diversas, inovadoras, mas que se calam diante da opinião global para evitar conflito, ou não serem tachados de loucos, adjetivo destinado a todos que fogem do convencional. Pense em quantos feitos estão deixando de acontecer simplesmente por medo, medo de não agradar, medo de errar, e principalmente o ominoso medo da opinião alheia.
Contudo, tome nota de mais um ponto positivo da era digital: estamos conectados e podemos entender que não somos loucos solitários. Agora quando um louco, nutrido por 1 segundo de coragem, explana a própria opinião, certo de que estará sozinho no mundo, supreendentemente é acompanhado por uma legião de pensantes que carregam o mesmo fardo do pensar diferente. Talvez a nossa opinião mais singela e particular, a mais louca, possa ser compartilhada com semelhantes, diversificando e contrariando a opinião geral, quebrando o que ditam ser certo ou errado.
Se for necessário, vista a camisa de louco e faça o que você quer fazer. Um feito grandioso pode estar aguardando você num futuro próximo, mas é preciso começar agora, abrindo mão de qualquer tipo de glória e aplausos imediatos. Quem quer que tenha feito algo incrível e inovador, começou sendo criticado e tachado de louco, mero sonhador, sem noção, caçador de ilusões, mas no fundo, assim como você, sabia que estava no caminho certo, é uma sensação restrita a poucos… “E disso os loucos sabem, só os loucos sabem”.