O ódio como motivador

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O ódio e o medo são os melhores motivadores para você lutar por algo. Sei que isso foge à lógica “paz e amor” que a sociedade mostra e que é potencializada na era das redes sociais e do politicamente correto, mas explicarei.

O amor acomoda, você tende a aceitar tudo e tudo que você faz é aceito. Seus erros são relativizados: você perdeu, mas o importante é que tentou. Há toda uma situação de consolação e isso, como citei, acomoda. Quando você abre os olhos e desperta, percebe que continua no mesmo estágio, raras são as exceções, e provavelmente você não é uma.

Mas o ódio, o medo, a raiva? Estes te obrigam a vencer, não há espaço para relativização dos seus defeitos e exaltação das suas qualidades. Aqui a menor das suas imperfeições será destacada, não importa quais os seus acertos, nesse campo não há margem alguma para as falhas.

Você se esforça ao máximo com MEDO de perder, de não conseguir, de não atingir determinados desígnios. O medo de falhar faz você treinar cada vez mais, faz você estudar aqueles minutos que farão a diferença, faz você repensar seus planos com prudência.

Por este ângulo, o ÓDIO da sua situação atual, da vida que não agrada, da forma como é tratado, do modo como é subjugado pela sociedade, faz você lutar e superar obstáculos.

O olhar de quem odeia é mais penetrante do que o olhar de quem ama

Leonardo Da Vinci

Fugindo da ideia de impessoalidade do texto, se é que passei essa ideia, sinto um medo absurdo da ignorância, da falha, mesmo sendo inerente ao ser humano, e isso me faz buscar toda forma válida de conhecimento, me torna mais curioso e sempre que possível adiciono um “por que?” em tudo.

Certo que em momentos pontuais eu penso de forma diversa e acredito que há uma importante necessidade de amar aquilo que você faz, e isso também funciona como motivador, mas são vertentes opostas das diversas ideias que alimentam minha cabeça quando estou com fome. Quando tiver coragem, e paciência, coloco no papel.

Sinto raiva de quem acha que não sangra e olha as pessoas com desprezo, como se não fossem dignas de respirar o mesmo ar, de pisar no mesmo solo. Esses pseudos intocáveis conseguem despertar meu ódio e me mantenho motivado a mostrar de forma simples que TODO MUNDO SANGRA, que somos iguais com as mesmas capacidades, diferentes apenas por uma mistura de acaso e escolhas.

Por fim, O MUNDO NÃO TE DEVE NADA! Você não nasceu predestinado a nada. Sinta ódio de ser tratado como um inferior, sinta raiva quando não alcançar uma meta, sinta medo de falhar, sinta medo de ter uma morte inútil, mas, principalmente, saiba canalizar estes sentimentos. Sentimentos largados ao léu são inúteis, é um desperdício imaturo de energia e oportunidade.

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